Equidade em Saúde
O acesso à saúde a grupos populacionais em situação de vulnerabilidade social tem sido um desafio ao Sistema Único de Saúde (SUS). A partir dos anos 90, tem-se destacado na agenda política a questão da equidade, que supõe prover serviços adequados ao atendimento de necessidades em saúde que diferem em quantidade e qualidade no contexto da realidade social, tanto nas áreas urbanas quanto nos territórios rurais apresentam-se dinâmicas complexas de interação social, como é o caso do estado do Rio Grande do Sul.
As estratégias de aproximação a determinados segmentos, particularmente a população em situação de maior vulnerabilidade, têm trazido a necessidade de desenvolver mecanismos de acesso diferenciados para esses grupos, que apresentam características relacionais que os distinguem de outros segmentos sociais já incluídos na agenda dos serviços de saúde.
Nesse sentido, faz-se necessário identificar as necessidades de saúde e estabelecer prioridades para implementação de políticas e programas, na definição da alocação de recursos de modo a reconhecer o processo social, político e histórico que produziu situações de desigualdades para alguns grupos sociais. Trata-se de pensar políticas públicas que se adequem às condições de saúde e de vida específicas de cada um desses grupos.
O Departamento de Ações em Saúde vem trabalhando, na perspectiva da equidade, com a saúde da população negra, dos povos indígenas, da população privada de liberdade, da população em situação de rua, população do campo, floresta e águas e da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). A população de ciganos e imigrantes também tem entrado em pauta nessa mesma perspectiva.
Apoio administrativo: Carmem Regina Oliveira Lescano (Assistente Administrativo)
Cléber Cocco Nunes (Assistente Administrativo)