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Cevs orienta manter a vacinação atualizada durante calamidade no estado

Publicação:

duas mãos de umaa pessoa aplicando a vacina com aparelho descartável em um ombro de uma pessoa com blusa branca e bola pretas.

Em meio à calamidade pública em que se encontra o Rio Grande do Sul, a área de Imunizações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforça a importância de manter a imunização contra doenças que possuem vacina. Os imunizantes que já estavam previstos no calendário vacinal, conforme indicação do Plano Nacional de Imunizações (PNI), estão à disposição dos municípios. Algumas vacinas específicas também estão sendo enviadas, conforme disponibilidade. 

Dentro do possível, a orientação é que sejam atualizados esquemas de vacinação contra a gripe (influenza) e covid-19, que protegem contra infecções respiratórias, especialmente no atual momento, em que várias pessoas estão abrigadas em espaços com outras famílias, facilitando a contaminação por esses vírus.  

Além dessas, também estão sendo aplicadas vacinas antirrábicas, antitetânicas e contra Hepatite A, que são as principais ocorrências em eventos climáticos extremos como esta que está assolando o RS. Conforme demandas, também estão sendo enviados por via área, de acordo com as condições dos locais, soros antídotos contra picadas de animais peçonhentos. 

Saiba quais vacinas tomar gratuitamente, no Sistema Único de Saúde: 

Antitetânica: As vacinas Pentavalente, DTP e dT, protegem contra o tétano, uma doença grave. A antitetânica é ofertada na infância, mas precisa de doses de reforço ao longo da vida. A recomendação é que seja aplicada em caso de ferimentos, cortes na pele, contato de mucosas com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. Em função dos desastres climáticos, importante reforçar a dose de antitetânica em pessoas que tiveram contato com entulhos e destroços, para prevenir o a infecção por tétano acidental. 

Influenza: vacina tríplice, sendo necessária vacinação uma vez por ano, liberada para todos os públicos acima dos seis meses de idade 

Covid-19: vacina contra coronavírus, deve ser aplicada conforme esquema de doses por faixa etária e/ou grupos prioritários. 

Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias:  três doses 

A partir de 5 anos de idade: duas doses 

Imunocomprometidos a partir de 5 anos de idade: três doses 

Reforço da vacina covid-19 2024: 

  • Imunocomprometidos, gestantes/puérperas e idosos a partir de 60 anos: reforço de uma dose semestral 

  • Grupo prioritários* a partir de 5 anos de idade: reforço de uma dose anual 

 

Hepatite A: vacina contra o vírus da Hepatite tipo A, segue a recomendação do PNI e é indicada em dose única no calendário de rotina para crianças aos 15 meses de idade. Caso a criança que tenham perdido a oportunidade de se vacinar, administrar uma dose em crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Para pessoas fora da faixa etária preconizada no Calendário Nacional de Vacinação, tem indicação de vacinação, segundo orientações do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, Hepatopatias crônicas de qualquer etiologia; 

  • Portadores crônicos do VHB;  

  • Coagulopatias; 

  • Pessoas vivendo com HIV/Aids;  

  • Imunodepressão terapêutica ou por doença;  

  • Doenças de depósito;  

  • Fibrose cística;  

  • Trissomias;  

  • Candidatos a transplante de órgão sólido;  

  • Transplantados ou doadores de órgão sólido ou medula óssea;  

  • Hemoglobinopatias;  

  • Asplenia e doenças relacionadas 

Em decorrência das enchentes, muitas pessoas perderam diversos documentos, incluindo a carteira de vacinação, porém existe um sistema de informação com registros. Em caso de não haver nenhuma vacina registrada, a pessoa deverá fazer as vacinas conforme o calendário nacional de vacinação recomendado para a idade. 

 

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